Afinal quem somos nós? Ou o que acham que somos… Digo, nós: mulheres 25+ (em prol das amigas que ainda não chegaram nos 30), independentes, que moram sozinhas, bem sucedidas ou remediadas, enfim, que pagam suas contas sem precisar de ninguém. Às vezes somos confundidas ou entendidas como mulheres frias, fáceis demais, festeiras demais (também chamadas de fubangas).
Peraí! Por favor, tentem nos conhecer antes de tirar conclusões precipitadas. E não me venham com este papo de que as mulheres de hoje não querem compromisso, que não cola! Acredito que boa parte, pelo menos muitas das que eu conheço, quer na verdade a sorte de um amor tranquilo… às vezes nem tão tranquilo, mas enfim um grande amor.
Ok! Um pouco clichê, mas o desejo é sincero. Podemos ter já feito muita festa, ficamos sem compromisso (na verdade o sem compromisso raramente é um desejo real, pelo menos da nossa parte). Mas são fases que passam, não queremos isto para vida toda. Lendo o outro post, Como não se apaixonar, é uma missão quase impossível, até acredito que possa acontecer, mas acho bem difícil. Não adianta, a gente cai direitinho. Tenta se fazer de “tô nem aí”, “eu sou mais eu’, mas se o telefone não toca começa a frustração. Fica aquela coisa, “quando foi que botei tudo a perder mesmo?”…
Não que a vida da gente gire em torno dos homens, que a gente não consiga viver sozinha. Queremos ter uma profissão legal, há muitas outras coisas na vida, mas queremos também compartilhar coisas boas e ruins. Sabe, ter aquele alguém especial, dormir abraçada; muito melosa, pode ser, mas é bom, todas nós sabemos. Lembra da música? “Quando um certo alguém…é melhor não resistir e se entregar…” Até as mais duronas se rendem em algum momento e acabam concordando.
Mulheres independentes, sim, mas também não somos de ferro!
Foto: Anna H-G/Stock.xchng