Lembro de quando eu tinha 20 anos: os meninos que ficavam com alguma mulher de 30 se sentiam o máximo… “Bah, cara… Fiquei com uma mulher mais velha”. E lembro do que aquilo representava para eles: experience – ou “sexperience”, como dizem nossos conterrâneos da Cachorro Grande. Nós, mulheres então de 20, ficávamos imaginando: “Ai, que raiva, o que elas têm que nós não temos?” ou “Como eu queria saber todos os segredos que elas já sabem para enlouquecer um homem”.
Não parece ridículo? O tempo passa e na prática não sentimos muitas mudanças. Sabemos que realmente a experiência faz uma diferença – mas mais para nós mesmas do que para eles, de fato. Nós já conhecemos como as coisas funcionam e qual a melhor maneira de conduzir determinadas situações – e relações. Mas convenhamos: sexo bom e experiência não necessariamente andam juntos. Não é porque trepamos mais que trepamos melhor ou sabemos mais. Meninos, sinto muito: não nos usem só para isto. Sexo é algo natural e depende de cada pessoa. Você pode ter uma experiência sexual maravilhosa com uma mulher de 30, como de 20 ou de 40, 50. E o contrário também, hein?
O pior disto tudo é que é inevitável pensar, cada vez que fico com alguém mais novo, nas expectativas desta pessoa e no quanto esse cara só está ali para conferir a lenda. É horrível, eu sei, mas é a verdade. E ao mesmo tempo não consigo deixar de ficar com esses “caras mais novos”. Talvez, inconscientemente, eu também cultue um estereótipo. Afinal, eles parecem mais vigorosos, cheios de energia, incansáveis…
Foto: Dark Water/Stock.xchng
Sempre digo que o bom dos 30 é que a gente ganha amplitude no cardápio. Se aos 20 a gente tinha uma margem média de 10 anos+ para escolher os carinhas, aos 30 a gente tem 10+ e 10-. Mas há que se ter sanidade e discernimento para se relacionar com os “gurizinhos”, heheheh.
e ser muito gostosinha tb ! precisamos maneirar na ceva e perder muito as nossas barriguinhas… ou barrigonas…